sábado, 16 de agosto de 2014

Consulta com cirurgião e hematologista

Oi gente!

Fui ao cirurgião na terça feira (12/08) para que ele verificasse a possibilidade da biópsia por vídeo. Ele me explicou como é feito o procedimento, bem mais complicado que as biópsias que fiz anteriormente. Teria que utilizar anestesia geral, correria o risco de transformar a cirurgia por vídeo para cirurgia aberta, caso houvesse o rompimento de algum vaso. Além disso, ao retirar toda uma cadeia de linfonodos, eu ficaria com inchaço crônico da perna, uma sequela desta biópsia.

Na opinião dele, passar por todo esses riscos para tirar uma dúvida de um PET-CT estável não é uma vantagem para mim. Ele fez uma carta para hematologista detalhando todos os motivos para não fazermos a biópsia. E eu saí de lá com toda segurança e confiança de que esta cirurgia não é a melhor opção para mim no momento.

Ontem (15/08), fui à consulta com a hematologista, e ela já havia se reunido com a equipe hematológica da clínica para relatar o meu caso. Segundo ela, uma parte defendeu que deveríamos pesquisar melhor este linfonodo e outra, considerando as dificuldades e sequelas, defendeu que eu deveria ser acompanhada, inclusive fazendo exames e imagem apenas se realmente necessário.

Então ficamos assim: exames de sangue daqui a 3 meses, e daqui a 6 meses, caso seja necessário, faremos uma tomografia, que possui menos radiação que um PET-CT. Se eu estiver sem reclamações e os exames de sangue estiverem bons, nem tomografia faremos.

Já que passamos para essa fase mais light de acompanhamento, eu pedi para retirar o cateter e ela concordou. Já são 2 anos e 1 mês com o cateter implantado. Marquei a consulta para o dia 21/08 com o cirurgião, para tratarmos da retirada do cateter.

Gente, tô feliz demais!

bjs

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Resuminho da Segunda feira

Olá!

Hoje passei a manhã procurando locais para fazer a biopsia guiada por tomografia, pedi ajuda a alguns amigos e acabei encontrando uma clínica em Brasília mesmo. Estava bem tranquila até então.

Até que, no meio da tarde, a hematologista me telefona, informando que conversou com o restante da equipe médica e eles acreditam que o radiologista não deva fazer o exame, pois o local a ser biopsiado tem muitos vasos sanguíneos próximos. A sugestão foi fazer uma biopsia por vídeo.

Mais um procedimento desconhecido e toda minha calma foi embora. Pela tomo era algo muito mais simples, com anestesia local e volta à rotina no dia seguinte. E agora essa tal de video? Ahh nem gente, pensei em nem fazer, uma vontade de deixar pra lá e pronto. Um PET-CT estável, porque preciso ficar futucando as coisas? E se eu não futucar vou me arrepender?

Pela primeira vez eu senti raiva da palavra linfoma, de todas as oscilações que a sombra da doença trás pra nossa vida. Tive vontade de xingá-la de todos os palavrões que aprendi nos meus quase 30 anos.

Confesso que também fiquei bem confusa, pois como ex-paciente de um subtipo raro de Linfoma de Hodgkin me sinto cobaia de qualquer procedimento que sugiram que eu faça. Diferente do LH Clássico, as posturas diante do subtipo raro são sempre de 'vamos ver como o corpo se comporta'. 

Mas poxa, sou eu que entro na faca nessa brincadeira! Já foram três vezes e agora mais uma? 

Enfim, é só um desabafo. Mas já consegui a consulta com o cirurgião para amanhã e ele vai me explicar melhor a forma como esta nova biopsia poderá ser feita.

Bjs

sábado, 9 de agosto de 2014

6º PET-CT

Olá gente!
Então, na  quinta feira (07/08) realizei o meu sexto exame de Tomografia por emissão de pósitrons e fusão com Tomografia computadorizada, o nosso famoso PET-CT. Foi um dia muito tenso, sai de casa para a clínica com mega medo. Durante o repouso antes do exame, cheguei até a dar uma choradinha, ali sozinha, quietinha, pois a pressão estava muito grande. Nem sei quantas orações fiz enquanto passava pela máquina do tomógrafo, mas assim consegui ficar mais calma e voltar para o trabalho após o exame mais tranquila.O exame já ficaria pronto no dia seguinte, ontem, e eu poderia levar à médica na mesma tarde. 

Ontem, chegamos eu e meu noivo à clínica para buscar o exame e ir à consulta. Eu estava tão nervosa que tremia e tive que abrir logo o envelope, e começar a compará-lo com o exame anterior. O alívio foi imediato, pois os linfonodos captados em janeiro manteram ou diminuíram a captação e tamanho. O linfonodo que apareceu no meu pescoço, que eu comentei que fosse coisa da minha cabeça, realmente foi captado dessa vez, mas com um SUV tão pequeno que não dei bola pra ele. Sai da clínica com 100 kg a menos nos ombros, direto para consulta, com certeza de que com a estabilidade da captação minha médica não pediria biopsia novamente.

Na consulta, ao contrário do que eu havia imaginado, a hematologista sugeriu que fizéssemos uma nova biopsia no linfonodo com maior captação de todos, que está na região ilíaca direita. Ela foi falando os motivos e eu olhando e pensando: Ahh não vou deixar cortar minha barriga só pra tirar uma dúvida não, ainda mais para retirar um linfonodo que diminuiu pela metade após 7 meses. Isso mesmo, o linfonodo com maior captação regrediu de 21 mm para 10 mm, e manteve a captação. Quase dei a ideia de aguardarmos mais 6 meses e refazer o PET, vai que esse troço some?

Então ela me explicou que a biopsia não seria feita pelo cirurgião ,e sim por um radiologista intervencionista (oi?) e guiada por tomografia computadorizada. Ele vai retirar o linfonodo por meio de uma agulha, verificando na imagem se está retirando o local correto. Ahhh então é uma punção? Não, é uma retirada mesmo. Quero nem ver o tamanho dessa agulha. Biopsiaríamos este linfonodo e com a biopsia negativa (pela terceira vez) descartaríamos PETs semestrais e passaríamos a fazer apenas controles com exames de sangue.

Pesquisei sobre essa forma de biopsia, e vi que parece ser realmente um exame tranquilo. Pouco invasivo e muito eficaz. E se é para tirar a dúvida, sem bisturi, tá certo, vamos lá.

O próximo passo agora é procurar o médico radiologista intervencionista, para avaliar o meu caso e confirmar a possibilidade da biopsia guiada. 

Olha, estou vendo essa biopsia como um excesso de precaução, mas até o momento estou feliz pelo resultado e bem tranquila. Estou muito certa de que tudo está bem.

Bjos e vamos falar de casamento que é melhor hahahaha

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Diário de Noiva II

Olha, se há uma coisa que noiva nunca deixará de ser é indecisa, rs. Há muitas opções no mercado, e qualquer decisão leva tempo e gera dúvidas. Pode ser que exista por aí algum ser da espécie futura esposa que consiga ser prática, porém esse é um ser bem raro e até hoje não conheci nenhum.

Pois bem, desde o começo eu tinha a ideia do casamento pela manhã, lindo e alegre, com um céu maravilhoso e o sol nos abençoando. Começamos a pesquisar o local com essa finalidade, lugares mais abertos, arborizados, com mais cara de natureza. Entre todos que pesquisamos, um deles pareceu a melhor opção: bom preço, bonito, perto de casa, atendimento excelente. Depois de pensar bastante, decidimos fechar o contrato, mesmo ficando sempre uma dúvida: será que deixei de conhecer uma opção melhor? Detalhe que já tinha pesquisado pelo menos uns 20 locais diferentes. Mas acho que pela quantidade de opções que Brasília oferece essa dúvida acontecerá em todos os contratos, pois a variedade é enorme.

Contrato fechado, primeira parcela paga, Aêeeeeee! 

Mas as dúvidas sempre voltam, rs. Ontem a dúvida nem foi em relação ao local, que realmente gostei e me vejo casando ali, foi sobre o horário escolhido. Casando às 11h, os convidados chegarão à recepção ao meio dia e fiquei pensando no calor de agosto. Ontem fui a um evento durante a tarde no local, e achei quente. Fiquei com medo do calor incomodar os convidados. Mas também fez 30º em Brasília ontem, só não estava quente onde tem ar condicionado. Enfim, fui meio borocochô pra casa, pensando em modificar o horário do casamento para o fim da tarde, em alugar um ar condicionado ou botar metade das mesas para o lado de fora do salão, rs.

Vou deixar uma fotinha do nosso local em outro casamento, depois venho fazer um mega post sobre ele!

Fotógrafo: Anderson Marques