terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz 2014!

Enfim, chegamos a mais um fim de ano. Hoje, precisamente, o último dia de 2013.
Pra mim, começar um ano é realmente recomeçar. Embora seja só uma marca no calendário, eu sinto como se ganhasse um caderno novo, onde posso reescrever tudo, fazer tudo diferente, e arquivar aquele velho caderno que encerrou. Posso até jogá-lo fora, quem sabe? Posso tirar apenas as melhores páginas ou as de maiores lições para guardá-las e o restante arremessar no esquecimento.
É momento de refletir também, tudo que fizemos e passamos no ano de 2013. Comecei o ano de 2013 ainda em tratamento, foram 5 sessões até 1º de abril desse ano. Nesse primeiro momento, só pensava em voltar pra minha vida normal, pegar a vida nas mãos novamente. Aos poucos esse dia foi chegando, em Abril mesmo iniciei um emprego novo, fiz exames em maio que me consideraram em remissão. Ufa, que alívio!
Reiniciava com um medinho de planejar demais, de me frustrar novamente. Recomeçava com os dois pés atrás. Me abri às novidades, iniciei a prática do Pilates, comecei um curso de inglês, incentivada pelas novas colegas de trabalho continuei a prestar as provas de outros concursos públicos.
Em agosto, o susto! A suspeita de recidiva tirou meu chão. Vivi aqueles dias de uma forma tão inexplicável, que parecia que eu não era eu. Esqueci datas, compromissos, aniversários... Eu estava ali, mas de verdade não estava. Sai do consultório com a certeza de que em breve teria que fazer um novo tratamento, não acreditava que uma biopsia pudesse dar negativa, depois de um PET com captações nos mesmos lugares anteriores.
No meio dessa bagunça, coisas novas e boas chegaram até mim ou eu cheguei até elas, quem sabe. Um livro, um curso de Reiki, uma ponta de esperança no negativo daquela nova biopsia. Dias e dias se passaram até a chegada do diagnóstico, a ansiedade já dava sinais no corpo, a gastrite apareceu, já não dormia bem, os ombros reclamavam a tensão.
Talvez o dia mais feliz desse ano tenha sido o dia do resultado da biopsia negativa. Toda agonia foi embora, me senti com uma nova chance, uma nova oportunidade de continuar minha vida.
A partir dali o medo de planejar foi desaparecendo, comecei a pensar no futuro, no que desejo e que pretendo realizar em minha vida. Férias em 2014...
Não tenho nenhuma promessa para o ano novo. Nesses últimos meses iniciei novos desafios e são estes que quero dar prosseguimento. Espero vir contar muita alegria cada desafio alcançado, cada coisa nova conquistada em 2014.

E pra vc, um Feliz Ano Novo! Cheio de Saúde! 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Roupa Nova!

Oi gente,

Como estão?

Viram que o blog está de roupa nova? Está prontinho para 2014. Esse trabalho lindo e fofo foi feito pela Gabi, do blog http://www.scrapbi.com.br/

Amei o resultado. 


De cara nova também estou eu, que cortei bemmmm os cabelos. Ainda não tenho fotos da novidade, mas em breve posto.

Desejo a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de coisas boas.

Bjs 

Cíntia

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Nossa lembrança pelos sentidos

Bom, não sei qual a explicação física, química ou psicológica para tal fato, mas é bem verdade que todos nós temos lembranças que são trazidas a tona com  cheiros, sabores, imagens ou sons. Uma comida que lembra um lugar, um cheiro que lembra uma pessoa, uma música que lembra uma certa época da nossa vida.

Quando eu estava em tratamento, minhas sessões geralmente ultrapassavam o horário do almoço, e a clínica me oferecia opções para solicitar um almoço. Nas duas primeiras vezes comi sem problemas, mais algumas vezes pedi a comida e meu namorado acabou comendo, do meio pro fim do tratamento preferia nem pedir. Só de pensar na comida enjoava dela. As opções traziam carnes grelhadas, arroz, feijão, farofa, salada, batata frita... 

"Tipassim"

A partir da sexta sessão, não podia ver a foto de um prato feito, tipo esse aí de cima, que meu estômago dava uma cambalhota. Nada vinha à cabeça no momento, apenas o estômago revirava. 
Quem me conhece sabe que eu não sou de "arregar" pra comida nenhuma, muito pelo contrário, como todas as coisas que as pessoas falam "Eca". Traço dobradinha, mocotó, sarapatel, vatapá, galinha caipira, todos os tipos de carne e derivados, além de massas, folhagens, queijos, verduras, legumes, e etc. Se está comprovado que não mata, eu como.

Mas gente, até hoje, quando vejo num shopping uma foto de comida num prato montado, com um bife de carne bovina ou frango grelhado, não penso em nada, apenas o estômago embrulha e penso "Eca", rs. É inconsciente a comida me remeter as sessões de quimio.

Estranho não é?
E você, tem alguma estranheza pós tratamento?

Bjos